7 áreas onde as PME podem reduzir custos logísticos

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Artigo de opinião
7 áreas onde as PME podem reduzir custos logísticos
Modern organised warehouse with operator using tablet to optimise logistics processes and reduce costs for an SME

Quando se fala em logística, muitas PMEs ainda encaram esta área como um mal necessário: ocupa espaço, consome recursos e parece estar sempre a pesar nas contas. Mas a verdade é que a logística pode ser um dos maiores aliados na redução de custos - desde que seja bem gerida. O segredo está em olhar para dentro da operação, identificar desperdícios e atuar onde há mais impacto.

Um dos pontos críticos é o inventário. Demasiado stock significa dinheiro parado, risco de obsolescência e armazéns cheios. Pouco stock traz ruturas e clientes insatisfeitos. Encontrar o equilíbrio exige método: análises de consumo, previsões mais rigorosas e níveis de segurança ajustados. Quando se olha para os números de forma séria, a gestão de inventário deixa de ser um tiro no escuro e passa a ser uma ferramenta de poupança.

No transporte, as PMEs sentem muitas vezes que não têm margem de manobra. Mas é precisamente aí que existem oportunidades. Consolidar cargas, redesenhar rotas, negociar contratos ou até partilhar recursos com outros operadores pode representar reduções significativas. Cada quilómetro poupado conta - e cada litro de combustível não gasto reflete-se diretamente no resultado final.

Dentro do armazém, o impacto é menos visível mas igualmente decisivo. Um layout mal pensado obriga a percursos intermináveis, falhas de picking e tempos mortos. Por outro lado, um espaço organizado, com fluxos claros e regras simples, acelera a operação e reduz erros. Aqui, metodologias Lean como o 5S não são teoria académica: são disciplina prática que faz diferença todos os dias.

A tecnologia é outro fator de viragem. Não é preciso investir milhões em automação para colher benefícios. Um WMS ou TMS ajudam a ganhar visibilidade e controlo, mas mesmo soluções mais simples, como leitores de códigos de barras, etiquetas inteligentes ou aplicações móveis para checklists, já aumentam a precisão e reduzem custos escondidos.

Também as embalagens escondem um potencial enorme. Embalar em excesso ou usar materiais inadequados não só aumenta custos diretos como desperdiça espaço no transporte. Rever formatos, reaproveitar materiais ou recorrer a sistemas de pooling, como paletes e caixas retornáveis, pode ser uma fonte imediata de poupança e de sustentabilidade.

Por detrás de tudo isto estão os processos e as pessoas. Processos informais, dependentes do conhecimento tácito de cada operador, acabam por custar caro. Ao mapear fluxos, padronizar tarefas e investir em formação, a empresa cria consistência e reduz o retrabalho. O resultado é uma operação mais previsível e uma equipa mais focada no que realmente importa.

Finalmente, há que assumir que nem sempre compensa fazer tudo internamente. Externalizar parte da operação, seja transporte, armazenagem ou last mile, pode libertar a PME para se concentrar no seu core business e beneficiar da escala e da especialização de parceiros logísticos.

Reduzir custos logísticos não é cortar às cegas. É ter coragem para questionar a forma como se trabalha hoje e procurar formas mais inteligentes de operar. Pequenas melhorias acumuladas transformam-se em grandes resultados. E é exatamente aqui que muitas PMEs descobrem que a logística não é um fardo - é uma alavanca de crescimento.

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