Erros mais comuns na escolha de um WMS

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Artigo de opinião
Erros mais comuns na escolha de um WMS
Warehouse manager using WMS software on a laptop to control inventory and logistics operations.

Escolher um WMS é uma das decisões mais críticas para qualquer PME que queira modernizar o seu armazém e preparar a operação para o futuro. No entanto, é também um dos processos em que mais erros acontecem, muitas vezes por falta de preparação ou por acreditar que basta comparar preços e funcionalidades em brochuras. A verdade é que a escolha errada pode transformar-se num software caro e difícil de usar, em vez de ser a ferramenta estratégica que ajuda a ganhar eficiência e reduzir custos.

Um dos erros mais comuns é não mapear os processos antes de iniciar a seleção. Quando a empresa não tem clareza sobre como funciona hoje e para onde quer ir amanhã, acaba por escolher um sistema desalinhado com as suas reais necessidades. Outro erro frequente é olhar apenas para o preço da licença, esquecendo os custos totais de implementação, formação, suporte e integrações com outros sistemas. Este erro pode fazer com que um WMS aparentemente barato se torne rapidamente numa despesa muito superior ao esperado.

Também é habitual ver empresas a escolher com base na marca ou no que “toda a gente usa”, sem avaliar se esse software faz sentido para a sua dimensão e complexidade. Cada negócio tem particularidades próprias, e um sistema desenhado para grandes multinacionais pode ser demasiado pesado e burocrático para uma PME. Por outro lado, escolher uma solução demasiado simples pode rapidamente revelar-se um bloqueio ao crescimento futuro.

Outro erro recorrente é não envolver as equipas que vão usar o sistema no dia a dia. Decidir apenas ao nível da direção ou da gestão de projeto ignora a experiência prática dos operadores, que conhecem os pontos críticos da operação. Um WMS escolhido sem esse input corre o risco de ser rejeitado ou mal utilizado, comprometendo todo o investimento.

Por fim, há um erro silencioso mas muito comum: não definir critérios objetivos de avaliação. Muitas empresas acabam por se deixar levar por apresentações comerciais brilhantes e promessas de funcionalidades “inovadoras”, mas sem medir de forma clara se o sistema responde às suas prioridades operacionais. A falta de um processo de avaliação estruturado faz com que a decisão seja mais emocional do que racional, aumentando a probabilidade de arrependimento a médio prazo.

Escolher um WMS exige método, clareza e alinhamento estratégico. Evitar estes erros comuns é o primeiro passo para garantir que a tecnologia escolhida se torna um verdadeiro aliado da operação, e não apenas mais um software na lista de despesas.

Se está a pensar investir num WMS, não deixe que a pressa ou a pressão comercial o levem a cometer estes erros. Prepare o processo, envolva as equipas e tome uma decisão consciente. Quer apoio especializado para escolher o sistema certo para a sua empresa? Fale connosco.

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